
Uma operação policial para cumprir um mandado de prisão contra o presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, foi impedida por militares nesta terça-feira, gerando um clima de tensão política no país. O incidente ocorreu quando agentes policiais tentaram cumprir a ordem judicial contra Yoon, mas foram bloqueados por uma unidade de defesa ligada ao governo de Seul, que parece ter atuado para proteger o ex-presidente.
A operação, que visava a prisão de Yoon Suk-yeol, foi desencadeada no contexto de uma série de investigações sobre acusações de corrupção e abuso de poder durante seu mandato. No entanto, o bloqueio por parte de militares e agentes de segurança revelou um nível elevado de proteção em torno do líder afastado, o que gerou especulações sobre o grau de influência de sua figura no governo e no setor militar.
Fontes afirmam que uma unidade específica da defesa nacional, possivelmente ligada ao aparato militar de Seul, impediu fisicamente a prisão, questionando a legalidade da ação judicial e alegando que a operação poderia afetar a estabilidade do país em um momento delicado. O caso ainda está sendo investigado, e o governo de Seul se manifestou sobre a necessidade de apurar os responsáveis pela obstrução, enquanto aliados políticos de Yoon reforçam sua inocência e condenam o que consideram ser uma manobra política para enfraquecer sua liderança.
O incidente tem gerado reações divididas no cenário político sul-coreano, com aliados de Yoon acusando tentativas de golpe e críticos apontando para a crescente polarização do país, que enfrenta uma crise de governabilidade e incerteza institucional. A situação segue em desenvolvimento, com o governo prometendo ações firmes para restaurar a ordem pública e garantir que as investigações legais sigam seu curso.